E assim a amiga fez, parou e apenas viu Malu se afastar dela, indo na direção do parque.
A cena foi observada de longe por todos, mas logo ninguém mais se importava com a menina que se balançava enquanto chorava.
Boa parte do pessoal já haviam ido embora da festa e Malu continuava ali sentada pensando.
Quando o sol começou a aparecer no céu, Malu saiu do balanço, pegou seus sapatos q estavam jogados no chão e foi para casa. Subiu lentamente pela escada e foi direto para o banheiro, ela necessitava de um banho. E assim ela fez, tirou sua roupa e entrou no banho, tomou um banho demorado; aquela água parecia levar embora toda a dor que ela sentia, mas depois de um tempo no banho, Malu resolveu sair, se enxugou, enrolou uma toalha na cabeça e outra no corpo e foi para ser quarto, ela colocou sua calçinha e a primeira camisa que ela viu na sua frente, e foi para cama, ela puxou um cobertor sobre ela e abraçou um de seus travesseiros, não demorou muito ela pegou no sono.
E só acordou as 4 da tarde, quando Pedro sentou em sua cama.
- Desculpe acordá-la.
Malu passou a mão em seus olhos, tentando melhorar sua visão, ela não acreditava que Pedro estivesse ali, não podia. O que ele estava fazendo ali, era as perguntas que ela mesma se fazia.
- O que houve ontem à noite com você? Todos só falam disso.
Ela se encolheu sob o cobertor.
- Sério, eu estou preocupado com você, me diz o que está havendo.
Malu tenta reorganizar seus pensamentos, rápido ela arruma um desculpa.
- Eu só bebi demais, e comecei a chorar, você sabe como é né?
Pedro olhou sério para a garota.
- Você não bebe – disse Pedro irritado.
Ela sorri sem jeito.
- Não consigo esconder nada de você – ela tenta manter seu tom de voz normal.
- Você viu quem você gostava ficando com outra foi isso? Ou o que?
- Foi isso mesmo, você me conhece tão bem, mas não liga é só maluquice da minha cabeça, você sabe como eu sou – Malu sorrir, tentando parecer alegre.
- Eu sabia, me fala quem é o cara que eu falo com ele, aonde já se viu, trocar uma menina linda assim por outra qualquer, isso não vai ficar assim não.
Malu olha pela janela, e pergunta assustada:
- Que horas são?
- Quatro e vinte.
- Nossa eu dormi muito.
- Como sempre né
Pedro sorri e Malu retribui o sorriso.
- Pedro, você viu os presentes no chão do seu quarto.
- Aham, acho que foi os meninos que colocaram lá, na verdade nem vi, por que foi você que mandou eles colocarem lá?
- Na verdade, eu mesma que coloquei
Pedro parecia tentar engolir algo que custava passar pela sua garganta. Ele gaguejou:
- Vo-vo-cê?
- Aham, o presente é meu e da Marina, espero que goste.
- Si-si-sim e-eu go-gos-te-tei.
- Desculpa, eu bati na porta, mas ninguém respondeu pensei q não havia ninguém.
- Te-tenho q-que i-ir.