domingo, 28 de novembro de 2010



Eu não quero ficar apenas vagando sem rumo neste mar da vida.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010



Era inicio do verão, as chuvas de fim de tarde começavam a entrar na rotina dos habitantes daquela pequena cidade. Para alguns era apenas uma chuva passageira, para outros uma chuva que vinha com significados, recordações e com gosto de passado.
Era mais um final de tarde de uma sexta feira e como de costume a chuva já havia começado cair, era esperar lá sentada ou encarar a chuva, bem, encarar a chuva não era tão ruim assim, então assim ela a fez, saiu andando e ao sentir o vento sobrar em seu rosto e a chuva fria encostar na sua pele quente lembrou da primeira vez que o viu.
Ele andava lentamente na companhia de seus amigos, ele não era o mais belo de todos, porém era dele, o sorriso que era capaz de acalmá-la e confortá-la.
Mas o tempo passou ele nunca a notou, e ela nunca o procurou. Ele continuou vivendo, e ela sofrendo, sofreu por um ou dois anos e depois o ‘esqueceu’. Se não fosse aquela chuva de fim de tarde trazer tudo a tona de novo ela tinha conseguido restaurar seu pequeno coração. 
                                                             paulagrando

terça-feira, 23 de novembro de 2010

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

coração, além de burro você é cego.



Apesar de eu ter todos os motivos do mundo para te odiar, eu não consigo. Meu coração desvia o olhar e finge que nada daquilo aconteceu. E eu? Ahh, eu me viro entre a realidade e o faz de conta criado pelo meu coração. 
                                                                                 paulgrando

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

“Você diz que ama a chuva, mas você abre seu guarda-chuva quando chove.
Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha.
Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra.
É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama… “
William Shakespeare

o mundo real não é bom suficiente pra mim


Eu me acostumei a ser fria. Eu me acostumei a criar uma barreira entre meu mundo e o mundo lá fora. Eu sei que assim é melhor para mim, sei que assim ninguém poderá me machucar, nem esmagar meu pobre coração. Eu sei que uma hora a realidade vai bater á minha porta, e também sei que serei obrigada abrir a porta e deixá-la entrar. Porém enquanto ela não vem, continuo vivendo no meu mundinho. Meu amado mundinho. Aonde tudo é perfeito, aonde não existe mal e nem pessoas ‘poderosas’ aqui todo mundo é igual e se ama igual. 
                                                                         paulagrando

sábado, 13 de novembro de 2010

Carta a namorada.

Querida Maria,
Não podemos continuar com esta relação. 
A distância que nos separa, é demasiado longa.
Tenho que admitir que tenho sido infiel já por duas vezes desde que foste embora e acredito que nem tu, nem eu merecemos isto!
Portanto, penso que é melhor acabarmos tudo!
Por favor, manda de volta a foto minha que te enviei.
Com Amor, João.

Maria recebeu a carta e, muito magoada, pediu a todas as suas colegas que lhe emprestassem fotos dos seus namorados, irmão, amigos, tios, primos, etc…
Juntamente com a foto de João, colocou todas as outras fotos que conseguiu recolher com suas colegas, em um envelope.
No envelope que enviou à João estavam 57 fotos juntamente com uma nota que dizia:

Querido João,
Peço desculpas, mas não consigo me lembrar quem tu és! Por favor, procura a tua foto no envelope e me envia de volta as restantes!
Com Carinho, muito amor, Maria.

MORAL DA HISTÓRIA:
Mesmo derrotado… é preciso saber ARRASAR o inimigo. hihi 

A: Você ficaria com alguém sem braço ou sem perna?
B: Claro, já fiquei até com gente sem coração.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

não tem mais lugar


Amor é o cacete, meu pequeno coração já estar super lotado. Músculos, cavidades, ventrículos, veias, sangue, válvulas… É, não sobrou nenhum espaçinho para você. 
                                                                                    - paulagrando

quinta-feira, 11 de novembro de 2010


Eu sei, você esqueceu de lembrar, do mesmo modo como esqueceu de voltar. Eu sei, você desistiu de tentar e abandonou a luta, quando mal havia começado a lutar. Eu sei, você esqueceu como é sonhar, e também não se lembra de como amar.         
                                                                                                   texto modificado

boas mentiras


Ele: Porque você tá chorando?
Ela: Ah… [Porque eu te amo e não aguento mais um dia sem você. Porque suas provocações me fazem ficar mal, porque seu desinteresse dói lá no fundinho. Porque eu sinto falta de tudo que nós vivemos, sinto falta dos seus carinhos, seus beijos, sinto falta do jeito como me tratava. Porque você me trata mal, porque você não tá nem aí pra mim, porque eu passo o dia me perguntando como você tá, porque dói saber que você fica com outras, que você faz outra menina sentir tudo que eu sinto. Porque eu to cansada de te amar e não poder demonstrar, to cansada de tentar te mostrar que sinto a sua falta e só levar patada, corte. Porque eu cansei de fingir que é passado, que eu não to nem ai. Porque eu odeio a incerteza, odeio sua indiferença. Porque eu te amo.] Não é nada, não se preocupa. Já passa.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010


Foi quando ela se escondeu, porque estava sem cabelo, e eu disse que não a amo somente fisicamente e sim espiritualmente, pois não amamos um corpo e sim uma alma.

- Gabriel 9 anos para Giovanna 7 anos. (Instituto do Câncer)

domingo, 7 de novembro de 2010

buuuuuuum


Eu odeio essa falta de coragem que você tem, principalmente quando você evita olhar para dentro dos olhos. Eu sinto raiva e nojo de você, és o tipo de pessoa escrota que só quer saber de ganhar e não importa se para isso terás que usar pessoas como se fossem peças de tabuleiro.
Bem como eu amo a humanidade e quero que o mundo se torne um lugar melhor, queria lhe pedir um pequeno favor, se exploda, mas longe de todos porque ninguém é obrigado a ouvir o barulho da sua explosão baby.
                                                                                    - paulagrando

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

desabafo :)


Sinto-me um clichê, minha vida é um clichê. E não importa o quanto eu lute para ser diferente, acabo voltando para a mesma normalidade de sempre, cansei de lutar por um amor vivaz, por dias melhores até por um pouco mais de paz.
Sabem, todas as famílias são felizes iguais, mas todas que têm problemas, tem problemas diferentes, e a minha? ela oscila entre esses dois termos, uma hora de alegria comum e vinte e três de problemas incomuns, me sinto perdida, poderia dizer que sou a ovelha negra da família a que só trás problema e que não deveria ter nascido. Quando a gente cresce fica difícil ver as pessoas errando e se manter calada, mas quando você resolve dar sua opinião ou até mesmo reclamar de algo que não está certo, passa da queridinha do papai para a rebelde sem causa. Isso cansa, e uma hora chegamos ao limite e buuuuum, piramos, e confesso é estranho sentir a raiva subindo por minha garganta e preenchendo cada espaço do meu corpo, engolir a raiva em seco e respirar é o que posso fazer, respirar fundo e contar até dez e esperar o sangue descer. 
                                                                                    - paulagrando   

O amor é frágil e às vezes a gente se descuida dele, a gente vai levando e fazendo o que pode e torcendo para que essa coisinha frágil sobreviva a todos os infortúnios. 
                                                           (a última música) 

afeto vazio.

Eu gosto do afeto vazio, nem frio nem quente, nem demais nem de menos, aquele tipo de afeto que você sente sua presença, mas que não trás consigo nenhum tipo de responsabilidade ou obrigação. Eu sei que algum dia vou precisar mais do que isso, mas enquanto esse dia não chega prefiro ficar no morno, no meio termo ou em cima do muro mesmo, seja como for essa afeto vazio não me machuca, não me incomoda e lá no fundo acho que me faz bem.
      - paulagrando